Uma pesquisa inédita começou a ser feita pelo Ministério da Justiça sobre a presença feminina nas Instituições de Segurança Pública em todo o País. O objetivo é construir políticas de valorização profissional, saúde e qualidade de vida, segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
O estudo, cuja idéia é traçar um perfil de mulheres que integram as polícias Civil, Militar e Científica, além de Bombeiros, é feito por meio de questionário via internet até o dia 23. O formulário deve ser preenchido em um único acesso e somente por profissionais do sexo feminino.
De acordo com a SENASP, as respostas são anônimas. Portanto, os participantes não serão identificados. E os resultados do trabalho serão transformados em publicação, que será divulgado no site do Ministério da Justiça.
HISTÓRIA – A presença de mulheres nas Polícias Militares brasileiras é relativamente recente. Exceção feita ao Estado de São Paulo, que instituiu ainda na década de 50 um corpo feminino de guardas civis e o incorporou em 1970 aos quadros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).
Nas demais PMs, o ingresso das mulheres ocorreu somente a partir do final dos anos 1970 e início dos 1980, segundo boletim divulgado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, divulgado em 2004.
A ideia era cobrir, na época, certa áreas de atuação em que o policiamento masculino, essencialmente repressivo, estaria encontrando dificuldades, como o trato com crianças abandonadas ou com mulheres e adolescentes autores de infrações.
Estima-se que hoje existam aproximadamente 8,5 mil mulheres nos quadros da Polícia Militar de São Paulo.
Publicado por Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República em 01 de fevereiro de 2012.
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